quinta-feira, 18 de outubro de 2007

NOTA PRÉVIA


Há palavras para tudo: Para sonhos, devaneios, gritos, sentimentos... para o que se perde e o que se ganha... Há dezenas de talentos espalhados por aí, esquecidos, inesperados. Habita-me de forma instensa e pungente a certeza de que, em Porto de Mós, há pessoas capazes de tornar esta terra, não num quintal sucessivamente prometido, mas numa terra constantemente conquistada, viva, jovem e com largo futuro. Gente capaz de matar hábitos e rotinas, vícios e acomodações antigas.
Tenho pena de não ter palavras suficientemente eloquentes para fazer esquecer e arredar todos os nossos velhos do restelo.
Temos mais que condições para não querer este mundinho advinhável, que hipnotiza tudo o que nos cerca. Temos condicções para não ficar de olhar preso ao chão, sem intervir nas escolhas, não permitindo que as façam sucessivamente por nós. Podemos deixar aqui, sempre, os nossos registos opcionais, com cuidado, despidos de cobardias, de jogos florais e com o conhecimento e a humildade de não sermos plenos donos da virtude.
"Veritas liberabit", diz um bom companheiro de filosofias. Liberdade de opinião, sim, com consciêncicia, mas sem medo do que possam pensar dela. Não devemos deitar-nos na sensação de que tudo está feito e de que a nossa opinião pouco conta. Não devemos permitir que tudo nos passe ao lado. O mundo não foi, não é e nunca será indiferente a cada passo nosso, nosso, de cada um de nós.
Quem tiver coragem e valor será bem vindo a cada jornada.
Este sítio é pois um campo de paixões, de ideias, de HOMENS BONS, feito de mulheres e homens entusiasmados que querem fazer desta terra, que é a nossa, a NOSSA TERRA. Nossa com todas e cada uma das letras.
Se misturarmos as mãos na terra que pisamos e a modelarmos a nosso gosto, criterioso, devidamente medido e calculado, estou certo que se orgulharão de nós.

Este espaço é seu. Use-o!